Amanda da Cruz Costa
Oláaaa engajadinhos marabrilhosos, turopom?
Meu nome é Amanda (mas pode me chamar de Amandinha), fui coordenadora do Grupo de Trabalho sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (GT ODS) e em setembro/20 fui selecionada para ser uma das jovens embaixadoras da ONU! o/
Decidi escrever este texto porque imagino que, assim como eu, muitos jovens têm o sonho de trabalhar ou voluntariar na ONU, mas não sabem como dar o primeiro passo.
Booora comigo que vou te contar tuuuudinho 🙂
Esse Programa nasceu para solucionar um grande desafio: a baixa representatividade da juventude brasileira nos espaços de diálogo e de tomada de decisão global. [Bem parecido com o Engaja, nénom?]
Há quatro anos, em 2016, a United Nations Office of Drugs and Crime (UNODC – Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes) aqui no Brasil se uniu com o Instituto Caixa Seguradora com o objetivo de capacitar jovens agentes de transformação de 18 até 25 anos, para atuarem como multiplicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (os famosíssimos ODS).
Além da parceria babadeira entre a UNODC e o Instituto Caixa Seguradora, a 5º edição do programa contou com o apoio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos de São Paulo. Com a parceria firmada, cinco jovens das cinco regiões da capital paulistana foram escolhidos para integrarem a rede.
Por conta da pandemia causada pelo novo coronavírus, toda a programação foi online. Os encontros foram divididos para contemplar todos os ODS a partir da lente dos 5Ps (Pessoas, Planeta, Prosperidade, Paz e Parcerias), sendo facilitados pelo Rodrigo Araújo, assistente de projetos sênior da UNODC.

Foram 11 encontros divididos entre A e B. Nos encontros A fizemos debates com especialistas e refletimos sobre os desafios globais relacionados a cada P da Sustentabilidade. Já nos encontros B, realizamos diversos exercícios com o pessu da nossa zona (norte, sul, leste, oeste e centro) e algumas atividades práticas de localizaçao da Agenda 2030 no contexto da cidade de São Paulo.
“Cada encontro, um novo tiro”
De forma geral, os temas que discutimos foram:
- Educação universal e de qualidade durante a pandemia;
- Educação universal, raça e gênero;
- Cidades sustentáveis, seguras e inclusivas;
- Relação entre juventude e polícia;
- Mudanças climáticas e desigualdades;
- Investimento social e privado;
- Parcerias para o Desenvolvimento Sustentável.
Além de reuniões dinâmicas, divertidas e fundamentadas em dados (do jeitin que o xófen brasileiro gosta), o aprendizado foi meeeega horizontal! Todos tiveram liberdade para expor opiniões, compartilhar conhecimento e descolonizar o padrão de pensamento, através de provocações feitas pelos próprios participantes: jovens pretos, periféricos, indígenas, quilombolas, PcDs, transexuais e imigrantes.
Queridos, é I-M-P-O-S-S-I-V-E-L traduzir em um artigo essa experiência ahazadôra! Sintetizei parte do conteúdo em uma série de 11 artigos no meu blog. Dá uma olhadinha e me chama no contatinho se tiver alguma dúvida ou curiosidade 🙂